Medição da frequência na admissão do paciente no CTI pode evitar mortes
Uma das causas mais comuns de internação em CTIs no mundo, a sepse é uma infecção que, apesar de ser em uma parte especifica do corpo, reflete consequências em todo o organismo. Com o objetivo de observar a variabilidade da frequência cardíaca como indicativo de mortalidade na sepse, o cardiologista Fábio Morato de Castilho acompanhou 63 pacientes sépticos do Hospital das Clínicas da UFMG de 2012 a 2014.
O estudo foi defendido como tese no Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto da Faculdade de Medicina da UFMG. Fábio Morato explica que o risco de morte por sepse é de no mínimo 10%, portanto é uma infecção grave.“O importante não é a média de batimentos, mas o quanto eles variam”, afirma o cardiologista. De acordo com o médico, os pacientes sépticos que, na admissão do CTI, estão com diminuição da variabilidade da frequência cardíaca, têm maiores chances de falecer.
Dos pacientes acompan…
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