Doença falciforme ainda é pouco visível na saúde pública
Dados do SUS não representam a realidade da doença em Minas Gerais Estudo da UFMG aponta que a doença falciforme (DF), considerada uma das doenças hereditárias mais comuns no país, ainda é pouco reconhecida nos sistemas de informação em saúde pública de Minas Gerais. Passados 18 anos da triagem neonatal para a doença no estado e apesar da grande demanda por internações, a melhoria nos registros ainda é pequena, o que indica, entre outros fatores, a necessidade de um maior investimento em capacitação profissional, a fim de aumentar a visibilidade da doença. Essas são algumas das conclusões da pesquisa de doutorado da pediatra Ana Paula Pinheiro Chagas para o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da UFMG, de 2016. O objetivo foi analisar e caracterizar as internações hospitalares de crianças com doença falciforme, triadas pelo Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais (PTN-MG), em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), entre 1999 e 2012, sendo